30 de dezembro de 2008
Beber com moderação na época natalícia
Criar paisagens liliputianas

29 de dezembro de 2008
O que procuram?
28 de dezembro de 2008
A propósito do Natal e do consumismo
Um texto da Clara Ferreira Alves (Uma coisa de plasmar), escrito na revista Única, do semanário Expresso, sobre alguns dos truques e armadilhas aos consumidores mais desprevenidos ou desinformados no que às novas tecnologias diz respeito. "Modas ao dinheiro", como diria o meu pai. Como introdução ao tema do Comércio e para ligar com a Indústria, ou apenas para reflectir.
Uma coisa de plasmar
27 de dezembro de 2008
Woooooooophy!!!!!
Há cerca de 204.000 fotografias para milhares de lugares. É interessante a hipótese de adicionar a nossa própria fotografia. É necessário utilizar o zoom a 3200% para conseguir ver, mais ou menos, todas as cidades com fotografias em Portugal.

Quase apetece perguntar, para quê viajar se se pode aceder a lugares magníficos com um mero clique? Mas na realidade, nada como ir e ver com os próprios olhos.
26 de dezembro de 2008
Deslocalização da agricultura ?

A crença de que a terra é para aquele que a trabalha esbarra actualmente com um novo fenómeno. Países e empresas privadas estão a comprar ou a arrendar terras no estrangeiro para produzir alimentos. Esta usurpação de território cava um fosso ainda maior entre ricos e pobres e está a tomar-se uma nova forma de colonização. ONG em todo o mundo chamam-lhe a «land grab» do século XXI.
Os desequilíbrios do mercado alimentar e a subida dos preços da comida no início deste ano explicam o fenómeno. Mas os especialistas lançam o alerta de que estes acordos bilaterais - em alguns casos entre governos
Os Sakalava - comunidade nómada de Madagáscar - e tantas outras tribos remotas do planeta vivem do que a terra lhes dá. Esmagadas durante anos pela pressão demográfica, correm agora o risco de perder o pouco que ainda lhes resta. A tribo de Madagáscar aguarda com ansiedade a resposta do Governo à proposta da empresa sul-coreana Daewoo de arrendar 1,3 milhões de hectares (metade da Bélgica) por um período de 99 anos, para cultivar milho e óleo de palma destinados à exportação.
Entre os maiores compradores de terra conhecidos destacam-se o Japão, a China, a Coreia do Sul e os países do Golfo Pérsico. Segundo a FAO, o foco dos grandes investidores incide sobre o continente africano, onde muitos países enfrentam sérios riscos de insegurança alimentar. Da lista fazem parte Etiópia, Quénia, Somália ou Tajiquistão, países a braços com uma crise alimentar grave, que assistem impotentes à ocupação das suas terras por governos ou empresas estrangeiras.
Situações como esta podem gerar conflitos, não só internos - o que já acontece em muitos pontos do globo.
A segurança alimentar das populações é apenas um dos vértices do problema. O outro diz respeito ao impacto ambiental da industrialização agrária, que poderá ser trágico, ou mesmo irreversível. Nos ecossistemas de zonas ricas em biodiversidade, como a floresta tropical de Madagáscar, a introdução de monoculturas - em solos pouco férteis ou inadequados - pode ser desastrosa. Obrigará ao uso de fertilizantes em quantidades maciças e "afectará o solo e as pessoas que dele vivem", garante Michael Taylor.
Eu também acredito no Pai Natal
U2 - I believe in Father Christmas
Um contributo dos U2 para a (red)wire.com, uma iniciativa destinada a divulgar a música e a salvar vidas em África, vítimas do VIH/SIDA.
O mundo iluminado
Recordar 2004
Há precisamente quatro anos atrás, o Mundo acordava em plena quadra natalícia,com a trágica notícia de um tsunami no Sudeste da Ásia. Nas horas e dias que se seguiram, a dimensão da tragédia foi sendo ampliada para números dramáticos. A Indonésia e a Tailândia foram os países mais afectados por esta catástrofe natural, onde cerca de 220 mil mortos se somaram aos milhões de outras vítimas, incluindo os desalojados.
Quatros anos depois, as feridas ainda estão muito presentes, pese embora a actividade económica das áreas afectadas já se tenha recomposto, em particular o turismo, contribuindo assim para minorar os efeitos da catástrofe.
A Escola vista pelo Dr. Daniel Sampaio
Daniel Sampaio
Da Matemática não me apetece falar, o stôr tem pouca pachorra para tirar dúvidas. História é um bocado seca e percebo mal o livro, faço confusão porque não contam a vida dos reis como o meu avô me explicava, por isso estudo para os testes e depois esqueço tudo.Não, não pensem que venho aqui criticar a escola, já disse que gosto de lá andar. O problema é que aquilo anda mesmo esquisito, podem crer. Já o ano passado os stôres andavam às turras com a ministra e apareciam nas aulas chateados, um gajo mandava uma boca e levava logo um sermão, às vezes diziam mesmo para nos queixarmos à ministra, como se chibar fosse coisa que desse jeito. Mas este ano está bem pior: falamos com os professores nos intervalos, "olá, stôr!" e eles andam mesmo tristes, a minha stôra de Inglês, que eu curto bué, diz que está "desmotivada" e que está farta de grelhas de avaliação e de pensar em objectivos.
Eu de grelhas não percebo nada e, quanto aos objectivos, os meus são divertir-me uma beca e passar o ano, não quero mesmo ficar para trás porque os meus pais dão-me nas orelhas e fico sem os meus amigos, que é uma das coisas porreiras que a escola tem.Por isso peço a todos que se entendam. Ver os professores aos berros na rua é uma coisa que eu compreendo, têm todo o direito porque nós às vezes também andamos, o problema é que assim ainda há menos gente a preocupar-se connosco. Os nossos pais não têm tempo, andam sempre a trabalhar e ficam descansados porque estamos na escola a aprender e a lutar pelo nosso futuro, mas agora a coisa está preta, os nossos stôres estão cansados, o que é mau para nós: quem nos ajuda quando estamos aflitos?
Eu sempre contei com um ou dois dos meus stôres, o ano passado quando me achava um monstro (cheio de borbulhas e a sentir que as miúdas não olhavam para mim) foi a stôra de Português que me chamou no fim da aula e conversou comigo, bastou ela ouvir com atenção e dizer que compreendia o que eu sentia para me sentir muito melhor. E quando o Tavares disse que se ia matar porque a rapariga com quem andava foi vista a curtir com um gajo qualquer, foi o nosso DT que falou com ele e lhe arranjou uma consulta no psicólogo. Não percebo nada da guerra dos professores, só sei que deve ser justa porque eles esforçam-se muito, já pensaram no que é aturar a malta, sobretudo alguns que só querem fazer porcaria, põem-se aos berros nas aulas e não obedecem, às vezes até palavrões dizem para os stôres?
Muitos de nós querem aprender, mas o barulho é grande e há muita confusão, há lá gajos, repetentes e isso, que só lá estão porque são obrigados, depois há outros que são de fora e não percebem bem português, outros ainda têm problemas em casa e passam mal, a Vanessa que tem um pai alcoólico e que chora quase todos os dias ainda por cima foi empurrada na aula por um colega que só lá está a armar confusão... o DT disse que nós devíamos ser responsáveis e que tínhamos de acabar com isso, mas eu acho que a ministra devia era dar força aos professores para serem melhores, o meu pai diz que ela às vezes está certa mas eu não concordo, se vejo todos, mesmo todos os stôres da minha escola contra ela devem ter razão, os professores às vezes erram mas são importantes para nós, precisamos de estudar para ver se nos livramos do desemprego, isso é que é verdade!
Por isso espalhem este mail, façam forward para quem quiserem. Digam aos que mandam para terminarem com as discussões que já estamos fartos e como na minha escola somos todos contra isso dos ovos (uma estupidez), *digam à ministra e aos sindicatos que já chega!* Façam uma escola melhor, ajudem os professores a resolver todos os problemas das aulas (ninguém pode fazer isso em vez dos stôres) e arranjem maneira de nós aprendermos mais, para ver se percebemos melhor o mundo e nos safamos, o que está a ser difícil.
Quem quiser dê opinião, o meu mail é brunovanderley@gmail.com e sou do 8.º E da Escola Básica 2/3 do Lá Vai Um.
Revista "Pública" 30 de Novembro 2008.
25 de dezembro de 2008
24 de dezembro de 2008
23 de dezembro de 2008
22 de dezembro de 2008
Em prol do "fast-food"?
O produto, baptizado de Flame (Chama), é baseado no hamburguer Whopper, que, segundo a empresa, «é o favorito dos americanos».
No site criado especialmente para divulgar a fragrância, o Burger King diz que o Flame é «o perfume da sedução com um toque de carne grelhada».
Jornal SOL de 19 de Dezembro de 2008
Para quando um perfume nacional com odor a "cozido à portuguesa"?
It's easy to thumb!

21 de dezembro de 2008
O meu ecoponto
Neste site podemos saber a localização dos ecopontos mas próximos de nós e, um facto mais surpreendente, sugerir localizações para ecopontos, ou fazer a avaliação do estado dos já existentes. Servirá de algo?! Esperemos que sim. Se as opiniões e sugestões forem, ao menos, lidas, já será um avanço.

Proposta de trabalho sobre o comércio

Aqui fica a proposta de trabalho lançada aos meus alunos do 9º ano, bem como exemplos de um pequeno número de outros trabalhos recebidos.
A mais velha aliança do mundo

20 de dezembro de 2008
O preço humano de um vídeoclip
O ensino da Geografia nos EUA
Christina Salas
10 December 2008
The education system in this country has never done a satisfactory job in pushing geographic knowledge. Just as U.S. students are losing ground in the international education rankings, so too is geography falling completely off the map in secondary education. In an era where most children have seen the top of their own home on Google Earth and wouldn't dream of going someplace new without a printed out set of turn-by-turn directions from MapQuest, the knowledge of how these technologies developed and what they could be used for is noticeably absent in the education system.
The true power of geographic education lies beyond the pure collection of facts like what is the capital of this and where is the longest that. While geography does encompass all of these things, it goes beyond the memorization of facts by using them to understand why the world works the way it does, from why this mountain is here to why this economic industry is suffering there.
The true genius in the study of geography is that it allows the student to gain a more well-rounded view of the world beyond such one-dimensional subjects like economics or sociology. Geography views not just the importance in all subjects, but the importance in combining them together to look at a place or a person or a government or an economy through a wider set lens. Through this multi-disciplinary lens, a true student of geography is able to piece facts together from across all subjects to create a greater, more enhanced view of the world.
Many contemporary authors have popularized the study of globalization and the notion that the world is becoming a smaller, more interconnected place through the internet, the mass spread of information and the onset of international travel among others. But what good can come of a more interconnected world if those people who are becoming more connected have no knowledge, political, economic, social or otherwise of the places and the people with which they are connecting to? And while I'm sure high-school age students could discuss the basic facts concerned with the Iraq war, how many could point Iraq out on a map, could explain how religious tensions have played a central part in the breakdown Iraqi domestic politics or why many believe Iran to be a more imminent threat than Iraq to begin with?
Most American high school students do not see too far past their own front door and public education has systematically created generation after generation of children that find complete complacency with our lack of geographic knowledge.
Well-planned geography classes with interesting and challenging curriculum coupled with prepared teachers could help solve this monumental problem. While many do not view this as a monumental problem, I feel that the effects of geographic ignorance will completely come to light when this generation leaves the safe and secure walls of academia and set forth into the work force.
Christina Salas is a recent graduate from the University of Miami with a Master's degree in geography. Her graduate studies focused on petroleum geopolitics and regionalism in South America.About.com: Geography
Alimentação e sustentabilidade no Japão
19 de dezembro de 2008
Um mundo perigoso?
Uma actividade mais simples será complementar este conjunto de imagens com a produção de um mapa, localizando os 20 lugares mais perigosos do mundo. Não é necessário um software específico e tudo pode ser feito de forma bastante simples com o recurso ao Map Maker. Um recurso bastante simples de utilizar. Mas mesmo bastante simples de fazer um mapa em poucos minutos.

No final, o mapa produzido pode ser enviado para a plataforma Moodle da escola ou para o blogue Posterous, de que aqui já falei há pouco tempo, bem como as respostas às perguntas lançadas: qual a localização dos lugares mais perigosos? quais os continentes "mais perigosos"? o que há de comum a esses países? quais as razões pelas quais são considerados perigosos?
18 de dezembro de 2008
Ser professor em Portugal
Quase 75% dos professores trocavam de profissão se pudessem
Quase 75 por cento dos professores mudavam de profissão se tivessem alternativa e 81 por cento admitem que, se pudessem, pediam a aposentação, mesmo com penalizações, segundo um inquérito a mais de mil docentes que será apresentado hoje. (Lusa/SOL)
Creio que este estado de espírito docente tem sobretudo a ver com a situação que actualmente se atravessa em termos de Educação: o mesmo inquérito feito há uns meses atrás daria, creio eu, números bastante diferentes. Pessoalmente, e apesar da grande insatisfação acerca desta política educativa que tem sido seguida e de todas as vicissitudes da profissão, ainda continuo a gostar de ser professor. E felizmente que os meus alunos percebem isso, depois da avaliação que fizeram às aulas de Geografia do 1º período. Ao menos isso dá-me algum consolo: saber que os meus alunos reconhecem o gosto que tenho em estar na sala de aula com eles. É certo que nem sempre o reconhecimento se faz da melhor maneira mas isso são aspectos para reflectirmos em conjunto. Eu e eles.
O futuro não se afigura melhor mas acredito que haverá algum responsável ministerial que se proponha a melhorar a situação, devolvendo às escolas a autonomia necessária para porem em prática aquilo que consideram mais útil para os seus alunos. Para tal será necessário que o Ministério da Educação (todos os que virão porque o actual já não existe) se dispam da tentação centralizadora e controleira que sempre têm e conheçam de facto o quotidiano de uma escola e de uma sala de aula. Só então teremos reais condições para progredir. Responsabilizando todos, e não apenas quem está na base da pirâmide e apenas se limita a cumprir as ordens e orientações dos sucessivos titulares da pasta educativa, que apenas se limitam a desfazer o que anteriores realizaram, mal ou bem. Sem ao menos avaliar essas realizações de forma séria.
Haja esperança, ao menos.
Rotação da Terra em tempo real

Seguindo este link, pode-se ver a Terra ao vivo via satélite, em tempo real, bastando clicar em F5 (actualizar). Sugiro que deixem o navegador aberto na imagem e clicar F5 a cada 5 minutos, para se observar o efeito da rotação da Terra. Pode clicar-se em qualquer lugar do globo, e esse será o ponto central de observação.
17 de dezembro de 2008
Estatísticas simples para alunos
Não, não vou divulgar nenhuns dados estatísticos. Apenas relembrar da existência do site ALEA - Acção Local Estatística Aplicada, um projecto muito interessante e útil na divulgação e na desmistificação da estatística para os jovens. Ora, uma das secções da ALEA é precisamente a divulgação de números interessantes relativamente aos concelhos portugueses, tais como os concelhos com maior densidade populacional em 1991 e em 2001, entre alguns outros.
Outra das grandes utilidades da ALEA é a aplicação que permite a obtenção de alguns dados estatísticos mais básicos por NUTE 1, NUTE 2, NUTE 3, concelho e freguesia, nem sempre fáceis de obter (consegue-se através do INE mas o acesso nem sempre é o mais fácil). Acede-se através do link O meio envolvente.
Para informações estatísticas sobre os países lusófonos, há uma secção própria que tem, na hora, dados essenciais.
Para conhecer a realidade comparada de Portugal e Espanha está disponível para download a publicação "Península Ibérica em Números 2007", que tem como objectivos, apresentar a situação de Portugal e Espanha relativamente a um conjunto de indicadores e, por outro, mostrar a posição que cada um dos dois países ocupa no contexto da União Europeia, relativamente a alguns indicadores em áreas temáticas tão diversas como a tecnologia e o mercado de trabalho, passando pela educação e pelos transportes.
16 de dezembro de 2008
Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil

Mais informações sobre o Atlas, no PNUD Brasil, aqui.
Viagem de uma gota de água
Como prometido há umas semanas atrás, aqui estão dois dos muitos trabalhos das minhas 5 turmas do 8º ano, e os links para outros três exemplos recebidos.
15 de dezembro de 2008
Portugal em números

Para além dos dados dinâmicos que nos vão surgindo nos diversos painéis temáticos, podemos aceder a uma gama de informações estatísticas com algum detalhe e interesse para fazer uma "radiografia" ao nosso país.
No painel de Economia, repare-se como, em plena crise, os lucros da banca evoluem de forma tão .... positiva.
No POR7UGAL encontramos também um painel de contadores mundiais para diversos temas. Uma sugestão de trabalho a propor aos alunos poderá ser, por exemplo, o registo do valor do número de nascimentos, em Portugal e no Mundo, a uma determinada hora, e um novo registo noutro dia, à mesma hora, para comparar os ritmos de crescimento, ou calcular projecções baseadas na evolução de vários dias. Será um exercício simples que apelará à interdisciplinaridade com Matemática.
Encontramos também em Links Globais um excelente directório de ligações para o instituto nacional de estatística de variadíssimos países, agrupados por continentes. Em alternativa, existe sempre o conhecido CIA WorldFactbook.
14 de dezembro de 2008
Trabalho "As minhas marcas"

Todos seguiram o mesmo modelo à excepção da Joana Cabrita, do 9ºB, que me apresentou este trabalho muito bem concebido e que intitulou de "A corrida das marcas". Irrepreensível no conteúdo e graficamente delicioso. Dei nota máxima a este Trabalho. E por isso lhe quero dar aqui o merecido destaque.
Em breve colocarei aqui alguns dos trabalhos que recebi, os quais não conseguiram fugir ao modelo da proposta mas que nem por isso deixam de merecer destaque.
Da leitura de alguns trabalhos constatei que muitos dos alunos não se vestem, nem calçam de manhã, outros usam o telemóvel durante o dia inteiro e outros comem todos os dias no McDonalds (mesmo se o mais próximo da Lourinhã fica a 22 km!!). Bem sei que se tratou apenas de identificar a hora de almoço, mas não deixo de registar a associação feita (ou será antes o desejo?).
Questões sobre a avaliação
- ¿Qué accidente costero has pintado tú?, le preguntó el profesor, sorprendido por el dibujo.
- Un día que fuimos de excusión papá y yo a la orilla del mar. Y yo sufrí un accidente porque me caí y me hice daño en una pierna. Eso es un accidente costero.
Exacto. Un accidente costero.
La respuesta fue considerada errónea y fue calificada con un cero. Se trataba, sin embargo, de una respuesta lógica. Si el niño hubiera reproducido un gráfico visto en el libro de texto sin entender, por ejemplo, el concepto de cabo, es probable que hubiera tenido una valoración positiva.
La evaluación que hacemos en las aulas suele tener un acentuado componente memorístico. ¡Claro que es necesaria la memoria! No seré yo quien la condene. El ser humano está amasado de memoria. Pero, además de repetir, podemos comprender, pensar, analizar, comparar, opinar, crear. Si hiciéramos una relación de las tareas intelectuales que se pueden realizar en un aula, veríamos que la gama es amplia y diversa: memorizar (sin comprender), aprender algoritmos (es decir, los pasos), comprender, analizar, opinar, indagar, inventar…
Si le preguntamos a alguien de dónde a dónde van las tareas más potentes intelectualmente (todas ellas son importantes y necesarias, ya lo sé) es probable que nos diga que están clasificadas de menos a más. Pero si comprobamos qué tareas están más presentes en las evaluaciones, es probable que la clasificación esté invertida. De esta manera, con la forma de hacer evaluación estaríamos potenciando las tareas intelectualmente más pobres. No podemos olvidar que la evaluación condiciona todo el proceso de enseñanza aprendizaje. Porque los alumnos (y los padres y la sociedad) lo que demandan sobre todo no es el aprendizaje sino el aprobado.
Claro que cuando se piden respuestas de carácter repetitivo la corrección es más sencilla, más rápida y más segura. En caso de que haya reclamaciones, la justificación será mucho más contundente. "Lo tienes mal", y ya está. En caso de que los padres u otros agentes demanden explicaciones, la respuesta será muy simple: "Había que poner esto y ha puesto esto otro. O nada". El niño del accidente costero tiene que saber qué contenido semántico tiene esa expresión. Tiene que saber qué es un accidente costero. Pero ha razonado correctamente. Ha pensado por sí mismo, no se ha limitado a repetir de memoria una definición o un concepto que acaso no ha entendido.
Se han hecho investigaciones que demuestran que para que haya rigor en la corrección de ejercicios de ciencias harían falta, al menos, doce correctores. Se me dirá que la solución a un problema matemático tiene una sola interpretación correcta. No es así. Demos el mismo ejercicio a varios correctores.
- Uno califica con cero un ejercicio porque el alumno se olvidó de añadir kilogramos al número exacto de la respuesta.
- Otro, por ese olvido, sólo le resta unas décimas.
- Otro no dará por buena la solución porque no se alcanzó por el método explicado en el aula.
- Alguien tendrá muy en cuenta la expresión matemática.
- Hay quien dará mucho peso a la claridad de la letra o las faltas de ortografía.
Razones discutibles, pero lógicas. Hay otros factores que condicionan la calificación y que tienen poco que ver con la lógica (y menos con la ética)
- Perdió el equipo del que el profesor es un forofo empedernido.
- El evaluador tuvo una horrible discusión con pareja e inmediatamente se puso a corregir.
- El dolor de estómago que sufría mientras corregía los ejercicios era insoportable.
- Antes del ejercicio en cuestión había evaluado un trabajo sobresaliente.
- El alumno que ha hecho el ejercicio ha tenido un comportamiento inaceptable toda la semana.
En el caso de ejercicios de letras, para garantizar el rigor, harían falta más de cien correctores. El primer año que impartí docencia en Primaria, pedí a mis alumnos que contasen por escrito una historia. Uno de aquellos niños comenzó su redacción de la siguiente manera: "Aquella mañana el príncipe salió cabalgando en todas las direcciones". Me pareció una forma maravillosa de expresar una idea. Otro corrector podría haberle dicho que eso que había escrito era completamente imposible.
Dejo al margen una cadena de cuestiones más complejas e importantes: ¿Lo que se estudia es lo que más importa estudiar?, ¿se aprende con esos métodos?, ¿se sabe si se ha aprendido con esa forma de hacer evaluación?, ¿qué han aprendido por el hecho de haber intentado aprenderlo y evaluarlo de esa manera?…. No hay formas inequívocas de saber si se ha aprendido. Por eso debemos ser flexibles (no dogmáticos en la evaluación). Necesitamos saber lo que dicen y aquello que han querido decir. Necesitamos conocer qué es lo que realmente saben. Un accidente costero, efectivamente, puede ser una caída que un niño ha sufrido en la costa.:
En un interesante libro que acaba de publicar Philippe Perrenoud titulado "La evaluación de los alumnos", dice este destacado sociólogo suizo: "Cuando la evaluación se hace formativa, se transforma en una dimensión del acto de enseñar y de las situaciones didácticas. Es más fecundo pensarla en el marco de un enfoque global de los procesos de regulación de los aprendizajes y como componente de una situación y un dispositivo didácticos, más bien que como práctica evaluativa distinta". La evaluación de los alumnos ha de ser un camino que nos lleve a la mejora del proceso de enseñanza y aprendizaje.
Ainda será possível perdermo-nos?
The Lost Art of Getting Lost
Not long ago in the Adirondacks on the summit of Mount Marcy, New York's highest mountain, a wilderness ranger was taken aback when a hiker whipped out a cellular phone to call his office more than 300 miles away in Manhattan and report: "I'm not feeling well. I can't make it in to work today."
On the summit of Mount McKinley in Alaska, several years ago, Mark Fincher, a back-country ranger at Yosemite, saw a climber use a hand-held radio to place a phone call to Los Angeles. "It was the strangest thing I've ever confronted," Mr. Fincher said.
Less than a century ago, the naturalist John Muir wrote of riding an avalanche for miles into Yosemite Valley and later surviving on Mount Shasta one blizzardy November night by huddling next to one of the volcano's scalding steam fissures. Setting out with a blanket, some bags of food and a burro, he would wander the mountains for months on end, knowing that if he fell off a cliff or was eaten by a bear, well, that was part of the quest. High-Tech Hikers.
Muir was an important force in getting the Government to preserve bits and pieces of untamed land by establishing official wilderness areas. But high technology is rapidly ending the possibility of real solitude. Moreover, in the face of advanced mobile technologies, the very idea of wilderness, once one of the themes said to define the American spirit, is vanishing.
Wilderness is supposed to be a place where, compasses notwithstanding, there is always the possibility of getting lost, where one must pit one's wits against the elements to survive. Now the elements barely have a chance. A dazzling array of new technologies, including hand-held global positioning satellite receivers and computerized altimeters make it possible to know where you are within 300 feet. In many otherwise remote places, one can pick up a cellular telephone and call for directions. Soon fleets of communications satellites such as Motorola Corporation's Iridium system will permit one to make a telephone call -- or be beeped -- from anywhere on earth.
"A key reason the wilderness areas were set up was to provide solitude and an escape from technology," said Jay Watson, regional director for the Wilderness Society in California and Nevada. "It diminishes the value of wilderness to the human spirit if you're forever safe."
In the 1950's the sociologist David Riesman wrote in his book "The Lonely Crowd" that the death of community meant that one could be surrounded by people yet still be profoundly alone and isolated. Wireless communications technologies are turning his original vision inside out. With cellular phones and wireless E-mail, one can be physically alone yet still in the midst of a clamoring invisible crowd.
"The community has triumphed over the individual," said Michael Schrage, a research associate at the Sloan School of Management at the Massachusetts Institute of Technology and a technology columnist for The Los Angeles Times. "The idea of the frontier used to be a compelling American metaphor. Now it is irrelevant."
Some weekend mountaineers now seem to consider it an inalienable right to be rescued when they find themselves trapped in some mountain col. Search and rescue teams around the country say they are receiving calls for help on increasingly ubiquitous cellular telephones and walkie-talkies, even from hikers who have momentarily lost their way in the fog.
In Yosemite National Park there have already been a number of cellular telephone rescues. A woman hiking above the rim of the Yosemite Valley lost the trail near dark this summer and called the park search and rescue service. She seemed to be in a panic, and after failing to get her to describe her location, John Dill, a search and rescue officer, sent a helicopter to look for her. He said he was worried that she might walk the wrong direction and fall off a cliff. By listening for the helicopter and telling Mr. Dill in which direction it seemed to be flying, the woman was able to lead the rescuers to her.