30 de dezembro de 2008

Beber com moderação na época natalícia

O consumo de álcool e a condução são duas variáveis da mesma equação que são as Festas de Natal e Fim-de-Ano. E, infelizmente, Portugal apresenta anualmente registos bastante trágicos em número de acidentes devido ao consumo excessivo de álcool. Nunca é de mais lembrar. E para aqueles que não conseguem anular umas das variáveis, nada como estar bem informado. Ou fazer uns testes, mesmo que virtualmente, no Bebacomcabeça.pt.

Para que sejam mesmo.....


Criar paisagens liliputianas

Com esta sugestão do Alan, do Living Geography, obtemos uma perspectiva interessante de certas fotos, tornando as paisagens em miniaturas. Experimentei aplicar o TiltShift Maker esta imagem da Caloura (São Miguel, Açores) e eis o resultado. O efeito não se consegue em todas as imagens mas nesta, com um pouco de boa vontade, é perceptível.

Foto original

Miniatura feita pelo TiltShiftMaker
Ainda não encontrei utilidade didáctica para isto, mas para quem gosta de fotografia, parece interessante.

29 de dezembro de 2008

O que procuram?

A terminar o ano de 2008, nada melhor que esta foto de alguns dos governantes europeus, à procura da solução para a crise que marca os meses finais deste ano. Oxalá a encontrem depressa.



28 de dezembro de 2008

A propósito do Natal e do consumismo


Um texto da Clara Ferreira Alves (Uma coisa de plasmar), escrito na revista Única, do semanário Expresso, sobre alguns dos truques e armadilhas aos consumidores mais desprevenidos ou desinformados no que às novas tecnologias diz respeito. "Modas ao dinheiro", como diria o meu pai. Como introdução ao tema do Comércio e para ligar com a Indústria, ou apenas para reflectir.

Uma coisa de plasmar

27 de dezembro de 2008

Woooooooophy!!!!!

... é a expressão que se pronuncia quando se descobre este site com taaaaaaaantas fotografias de lugares por esse mundo fora. Basta clicar na cidade pretendida (ou "procurar") e ver as fotografias.

Há cerca de 204.000 fotografias para milhares de lugares. É interessante a hipótese de adicionar a nossa própria fotografia. É necessário utilizar o zoom a 3200% para conseguir ver, mais ou menos, todas as cidades com fotografias em Portugal.


Quase apetece perguntar, para quê viajar se se pode aceder a lugares magníficos com um mero clique? Mas na realidade, nada como ir e ver com os próprios olhos.

26 de dezembro de 2008

Deslocalização da agricultura ?

Países e privados compram solos no estrangeiro

A crença de que a terra é para aquele que a trabalha esbarra ac­tualmente com um novo fenó­meno. Países e empresas priva­das estão a comprar ou a arren­dar terras no estrangeiro para produzir alimentos. Esta usurpa­ção de território cava um fosso ainda maior entre ricos e pobres e está a tomar-se uma nova for­ma de colonização. ONG em to­do o mundo chamam-lhe a «land grab» do século XXI.

Os desequilíbrios do mercado alimentar e a subida dos preços da comida no início deste ano ex­plicam o fenómeno. Mas os espe­cialistas lançam o alerta de que estes acordos bilaterais - em al­guns casos entre governos ­põem em causa a sobrevivência das comunidades agrícolas, pa­ra quem a terra é o único meio de subsistência. A esmagadora maioria destas terras pertence ao Estado, mas são usadas por pequenos agricul­tores e guardadores de gado, que não detendo título de pro­priedade, ganharam o direito à terra pelo seu uso ancestral.

Os Sakalava - comunidade nóma­da de Madagáscar - e tantas ou­tras tribos remotas do planeta vi­vem do que a terra lhes dá. Es­magadas durante anos pela pres­são demográfica, correm agora o risco de perder o pouco que ainda lhes resta. A tribo de Madagáscar aguar­da com ansiedade a resposta do Governo à proposta da empresa sul-coreana Daewoo de arren­dar 1,3 milhões de hectares (me­tade da Bélgica) por um período de 99 anos, para cultivar milho e óleo de palma destinados à ex­portação.

Entre os maiores compradores de terra conhecidos desta­cam-se o Japão, a China, a Co­reia do Sul e os países do Golfo Pérsico. Segundo a FAO, o fo­co dos grandes investidores inci­de sobre o continente africano, onde muitos países enfrentam sérios riscos de insegurança ali­mentar. Da lista fazem parte Etiópia, Quénia, Somália ou Taji­quistão, países a braços com uma crise alimentar grave, que assistem impotentes à ocupação das suas terras por governos ou empresas estrangeiras.

Situa­ções como esta podem gerar con­flitos, não só internos - o que já acontece em muitos pontos do globo.

A segurança alimentar das po­pulações é apenas um dos vérti­ces do problema. O outro diz res­peito ao impacto ambiental da industrialização agrária, que po­derá ser trágico, ou mesmo irreversível. Nos ecossistemas de zo­nas ricas em biodiversidade, co­mo a floresta tropical de Mada­gáscar, a introdução de mono­culturas - em solos pouco fér­teis ou inadequados - pode ser desastrosa. Obrigará ao uso de fertilizantes em quantidades ma­ciças e "afectará o solo e as pes­soas que dele vivem", garante Michael Taylor.


REFUGIADOS AMBIENTAIS O futuro, ainda incerto, dos países ameaçados pela subida do nível do mar passará sempre por uma mudança de território. Na tentativa de sobreviver enquanto Estado, a RepÚblica das Maldivas foi a primeira a anunciar a intenção de com­prar uma parcela de terra, num lugar próximo (Índia ou Sri Lanka), para instalar os 300 mil ilhéus que correm o risco de se tornar refugia­dos ambientais. Anúncios semelhantes poderão seguir-se, O Gover­no neo-zelandês dispôs-se a "receber 10 mil refugiados por ano" pro­venientes das várias ilhas do Pacífico Sul, revelou ao Expresso Julien Vicent, da ONG Greenpeace. Arquipélagos como Tuvalu, Kiribati, Fiji e Ilhas Salomão têm vindo a sofrer uma acelerada erosão costeira. Os habitantes das Ilhas Carteret, na Papua Nova Guiné, estão a ser "deslocados para outras zonas do país devido à contaminação da água potável", provocada pela subida do mar.

Adaptado de "A terra a quem a compra"; Expresso. 20/12/2009

Eu também acredito no Pai Natal


U2 - I believe in Father Christmas

Um contributo dos U2 para a (red)wire.com, uma iniciativa destinada a divulgar a música e a salvar vidas em África, vítimas do VIH/SIDA.

O mundo iluminado

Volta ao Mundo pelas iluminações de Natal, no site do jornal semanário EXPRESSO. E com uma bela voz e música a acompanhar. E, já agora, uma estimativa para fazerem: quantas lâmpadas são utilizadas nas iluminações de Natal na vossa rua? e na vossa cidade/vila? E no país? No mundo inteiro? Muitas mesmo, não?!?!

Recordar 2004


Há precisamente quatro anos atrás, o Mundo acordava em plena quadra natalícia,com a trágica notícia de um tsunami no Sudeste da Ásia. Nas horas e dias que se seguiram, a dimensão da tragédia foi sendo ampliada para números dramáticos. A Indonésia e a Tailândia foram os países mais afectados por esta catástrofe natural, onde cerca de 220 mil mortos se somaram aos milhões de outras vítimas, incluindo os desalojados.

Quatros anos depois, as feridas ainda estão muito presentes, pese embora a actividade económica das áreas afectadas já se tenha recomposto, em particular o turismo, contribuindo assim para minorar os efeitos da catástrofe.

A Escola vista pelo Dr. Daniel Sampaio

"O Natal que eu quero".
Daniel Sampaio

Ninguém me pediu opinião, eu sei. Na escola é costume não ligar muito ao que pensam os alunos. Mas eu gramo a escola, gosto dos meus amigos e há uma data de professores que até são fixes.Ando no 8.º, tenho bué de disciplinas, algumas não dá para entender. Estudo acompanhado para um gajo de 14 anos? Formação Cívica? Não percebo bem, é uma coisa de 90 minutos por semana em que o stôr, que é o director de turma (nós dizemos DT), está sempre a mandar vir, a dizer para nos portarmos bem.

Da Matemática não me apetece falar, o stôr tem pouca pachorra para tirar dúvidas. História é um bocado seca e percebo mal o livro, faço confusão porque não contam a vida dos reis como o meu avô me explicava, por isso estudo para os testes e depois esqueço tudo.Não, não pensem que venho aqui criticar a escola, já disse que gosto de lá andar. O problema é que aquilo anda mesmo esquisito, podem crer. Já o ano passado os stôres andavam às turras com a ministra e apareciam nas aulas chateados, um gajo mandava uma boca e levava logo um sermão, às vezes diziam mesmo para nos queixarmos à ministra, como se chibar fosse coisa que desse jeito. Mas este ano está bem pior: falamos com os professores nos intervalos, "olá, stôr!" e eles andam mesmo tristes, a minha stôra de Inglês, que eu curto bué, diz que está "desmotivada" e que está farta de grelhas de avaliação e de pensar em objectivos.

Eu de grelhas não percebo nada e, quanto aos objectivos, os meus são divertir-me uma beca e passar o ano, não quero mesmo ficar para trás porque os meus pais dão-me nas orelhas e fico sem os meus amigos, que é uma das coisas porreiras que a escola tem.Por isso peço a todos que se entendam. Ver os professores aos berros na rua é uma coisa que eu compreendo, têm todo o direito porque nós às vezes também andamos, o problema é que assim ainda há menos gente a preocupar-se connosco. Os nossos pais não têm tempo, andam sempre a trabalhar e ficam descansados porque estamos na escola a aprender e a lutar pelo nosso futuro, mas agora a coisa está preta, os nossos stôres estão cansados, o que é mau para nós: quem nos ajuda quando estamos aflitos?

Eu sempre contei com um ou dois dos meus stôres, o ano passado quando me achava um monstro (cheio de borbulhas e a sentir que as miúdas não olhavam para mim) foi a stôra de Português que me chamou no fim da aula e conversou comigo, bastou ela ouvir com atenção e dizer que compreendia o que eu sentia para me sentir muito melhor. E quando o Tavares disse que se ia matar porque a rapariga com quem andava foi vista a curtir com um gajo qualquer, foi o nosso DT que falou com ele e lhe arranjou uma consulta no psicólogo. Não percebo nada da guerra dos professores, só sei que deve ser justa porque eles esforçam-se muito, já pensaram no que é aturar a malta, sobretudo alguns que só querem fazer porcaria, põem-se aos berros nas aulas e não obedecem, às vezes até palavrões dizem para os stôres?

Muitos de nós querem aprender, mas o barulho é grande e há muita confusão, há lá gajos, repetentes e isso, que só lá estão porque são obrigados, depois há outros que são de fora e não percebem bem português, outros ainda têm problemas em casa e passam mal, a Vanessa que tem um pai alcoólico e que chora quase todos os dias ainda por cima foi empurrada na aula por um colega que só lá está a armar confusão... o DT disse que nós devíamos ser responsáveis e que tínhamos de acabar com isso, mas eu acho que a ministra devia era dar força aos professores para serem melhores, o meu pai diz que ela às vezes está certa mas eu não concordo, se vejo todos, mesmo todos os stôres da minha escola contra ela devem ter razão, os professores às vezes erram mas são importantes para nós, precisamos de estudar para ver se nos livramos do desemprego, isso é que é verdade!

Por isso espalhem este mail, façam forward para quem quiserem. Digam aos que mandam para terminarem com as discussões que já estamos fartos e como na minha escola somos todos contra isso dos ovos (uma estupidez), *digam à ministra e aos sindicatos que já chega!* Façam uma escola melhor, ajudem os professores a resolver todos os problemas das aulas (ninguém pode fazer isso em vez dos stôres) e arranjem maneira de nós aprendermos mais, para ver se percebemos melhor o mundo e nos safamos, o que está a ser difícil.

Quem quiser dê opinião, o meu mail é brunovanderley@gmail.com e sou do 8.º E da Escola Básica 2/3 do Lá Vai Um.

Revista "Pública" 30 de Novembro 2008.

24 de dezembro de 2008

22 de dezembro de 2008

Em prol do "fast-food"?

Burger King lança perfume com «cheiro de hambúrguer»

A cadeia americana de fast food, Burger King, lançou no mercado um perfume de homem com cheiro de hambúrguer.

O produto, baptizado de Flame (Chama), é baseado no hamburguer Whopper, que, segundo a empresa, «é o favorito dos americanos».

No site criado especialmente para divulgar a fragrância, o Burger King diz que o Flame é «o perfume da sedução com um toque de carne grelhada».

Jornal SOL de 19 de Dezembro de 2008

Para quando um perfume nacional com odor a "cozido à portuguesa"?

It's easy to thumb!

Thumbizi é a ferramenta ideal para bloggers. Descobri-a hoje mesmo através do Peopleware e poupa algum trabalho a capturar imagens das páginas de sites na Internet para aqui divulgar. É só digitar o endereço do site a capturar, escolher a dimensão da imagem, o efeito visual (de facto só há duas hipóteses - com ou sem reflexo) e em breves segundos está criada a imagem da página web desejada.

21 de dezembro de 2008

O meu ecoponto

Em matéria de reciclagem, Portugal evoluiu bastante nos últimos anos. No que à recolha selectiva de resíduos diz respeito, as iniciativas de sensibilização têm sido muitas, sobretudo nos media. Isto a propósito de "O meu ecoponto", um site que tem uma enorme utilidade para todos enquanto produtores de resíduos sólidos.

Enquanto professores de Geografia, o levantamento das existências, a cartografia e a análise dos resultados, ou a confirmação, no terreno, das informações prestadas, poderá ser o mote para um trabalho relacionado com o Ambiente / Reciclagem em Área de Projecto ou naquelas disciplinas.

Neste site podemos saber a localização dos ecopontos mas próximos de nós e, um facto mais surpreendente, sugerir localizações para ecopontos, ou fazer a avaliação do estado dos já existentes. Servirá de algo?! Esperemos que sim. Se as opiniões e sugestões forem, ao menos, lidas, já será um avanço.

Uma página de esclarecimento de dúvidas com informação interessante, prestada por quem sabe, é sempre útil. Uma iniciativa do GEOTA e da Sociedade Ponto Verde, que se aplaude.

Proposta de trabalho sobre o comércio



Já aqui coloquei anteriormente fotos do trabalho que recebi de uma aluna do 9º ano sobre "As minhas marcas/Os meus produtos". Foi um trabalho que cumpriu plenamente os objectivos propostos e que apresenta um trabalho gráfico excelente.


Aqui fica a proposta de trabalho lançada aos meus alunos do 9º ano, bem como exemplos de um pequeno número de outros trabalhos recebidos.




Empresas transnacionais e globalização


A mais velha aliança do mundo

Uma vez que alguns colegas britânicos, Alan, Kenny e Tony, também professores de Geografia, têm visitado o Geofactualidades, chegou a altura de lhes dar as boas vindas, contribuindo para quebrar a barreira linguística através da ferramenta de tradução do Google . Esta passa a constar da barra lateral, para facilitar a consulta do blogue. E continuar a aprofundar a mais velha aliança do mundo.

Cheers, pals!

20 de dezembro de 2008

O preço humano de um vídeoclip



Um tema da Sarah McLachlan, picado do Ollie Bray, e para ser utilizado no tema "Contrastes de desenvolvimento". Talvez o apoio do professor de Inglês possa ser útil para a tradução das legendas.

O ensino da Geografia nos EUA


Christina Salas
10 December 2008

In the wake of the recent presidential election, an increased level of interest has surfaced in this country over foreign issues. While domestic economic issues arguably dominated the political scene, both candidates were repeatedly asked questions about Iraq, Afghanistan, Pakistan, North Korea and all of the other so-called rogue nations. If this increased volume of interest in international news inspired even one person to look at a map or dust off their globe or open up to Google Earth for some geographic exploring then I say "bravo" to the news media and all of those people on the campaign trail.

The education system in this country has never done a satisfactory job in pushing geographic knowledge. Just as U.S. students are losing ground in the international education rankings, so too is geography falling completely off the map in secondary education. In an era where most children have seen the top of their own home on Google Earth and wouldn't dream of going someplace new without a printed out set of turn-by-turn directions from MapQuest, the knowledge of how these technologies developed and what they could be used for is noticeably absent in the education system.

The true power of geographic education lies beyond the pure collection of facts like what is the capital of this and where is the longest that. While geography does encompass all of these things, it goes beyond the memorization of facts by using them to understand why the world works the way it does, from why this mountain is here to why this economic industry is suffering there.

The true genius in the study of geography is that it allows the student to gain a more well-rounded view of the world beyond such one-dimensional subjects like economics or sociology. Geography views not just the importance in all subjects, but the importance in combining them together to look at a place or a person or a government or an economy through a wider set lens. Through this multi-disciplinary lens, a true student of geography is able to piece facts together from across all subjects to create a greater, more enhanced view of the world.

Many contemporary authors have popularized the study of globalization and the notion that the world is becoming a smaller, more interconnected place through the internet, the mass spread of information and the onset of international travel among others. But what good can come of a more interconnected world if those people who are becoming more connected have no knowledge, political, economic, social or otherwise of the places and the people with which they are connecting to? And while I'm sure high-school age students could discuss the basic facts concerned with the Iraq war, how many could point Iraq out on a map, could explain how religious tensions have played a central part in the breakdown Iraqi domestic politics or why many believe Iran to be a more imminent threat than Iraq to begin with?

Most American high school students do not see too far past their own front door and public education has systematically created generation after generation of children that find complete complacency with our lack of geographic knowledge.

Well-planned geography classes with interesting and challenging curriculum coupled with prepared teachers could help solve this monumental problem. While many do not view this as a monumental problem, I feel that the effects of geographic ignorance will completely come to light when this generation leaves the safe and secure walls of academia and set forth into the work force.

Christina Salas is a recent graduate from the University of Miami with a Master's degree in geography. Her graduate studies focused on petroleum geopolitics and regionalism in South America.

About.com: Geography

Alimentação e sustentabilidade no Japão



Um outro vídeo, que descobri no information aesthetics, produzido pelo Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas do Japão, acerca da sustentabilidade da produção alimentar no país do Sol Nascente.


Energia Nuclear



Uma interessante infografia animada sobre os princípios da produção de energia nuclear.


19 de dezembro de 2008

Um mundo perigoso?

20 lugares perigosos no Mundo

O jornal Telegraph publicou uma fotoreportagem sobre 20 dos lugares mais perigosos do Mundo. Descubra-os aqui e pense numa boa proposta de trabalho para utilizar este recurso nas aulas.

Uma actividade mais simples será complementar este conjunto de imagens com a produção de um mapa, localizando os 20 lugares mais perigosos do mundo. Não é necessário um software específico e tudo pode ser feito de forma bastante simples com o recurso ao Map Maker. Um recurso bastante simples de utilizar. Mas mesmo bastante simples de fazer um mapa em poucos minutos.


No final, o mapa produzido pode ser enviado para a plataforma Moodle da escola ou para o blogue Posterous, de que aqui já falei há pouco tempo, bem como as respostas às perguntas lançadas: qual a localização dos lugares mais perigosos? quais os continentes "mais perigosos"? o que há de comum a esses países? quais as razões pelas quais são considerados perigosos?




18 de dezembro de 2008

Ser professor em Portugal

Quase 75% dos professores trocavam de profissão se pudessem

Quase 75 por cento dos professores mudavam de profissão se tivessem alternativa e 81 por cento admitem que, se pudessem, pediam a aposentação, mesmo com penalizações, segundo um inquérito a mais de mil docentes que será apresentado hoje. (Lusa/SOL)
Continuar a ler mais aqui.

Creio que este estado de espírito docente tem sobretudo a ver com a situação que actualmente se atravessa em termos de Educação: o mesmo inquérito feito há uns meses atrás daria, creio eu, números bastante diferentes. Pessoalmente, e apesar da grande insatisfação acerca desta política educativa que tem sido seguida e de todas as vicissitudes da profissão, ainda continuo a gostar de ser professor. E felizmente que os meus alunos percebem isso, depois da avaliação que fizeram às aulas de Geografia do 1º período. Ao menos isso dá-me algum consolo: saber que os meus alunos reconhecem o gosto que tenho em estar na sala de aula com eles. É certo que nem sempre o reconhecimento se faz da melhor maneira mas isso são aspectos para reflectirmos em conjunto. Eu e eles.

O futuro não se afigura melhor mas acredito que haverá algum responsável ministerial que se proponha a melhorar a situação, devolvendo às escolas a autonomia necessária para porem em prática aquilo que consideram mais útil para os seus alunos. Para tal será necessário que o Ministério da Educação (todos os que virão porque o actual já não existe) se dispam da tentação centralizadora e controleira que sempre têm e conheçam de facto o quotidiano de uma escola e de uma sala de aula. Só então teremos reais condições para progredir. Responsabilizando todos, e não apenas quem está na base da pirâmide e apenas se limita a cumprir as ordens e orientações dos sucessivos titulares da pasta educativa, que apenas se limitam a desfazer o que anteriores realizaram, mal ou bem. Sem ao menos avaliar essas realizações de forma séria.

Haja esperança, ao menos.

Rotação da Terra em tempo real

Seguindo este link, pode-se ver a Terra ao vivo via satélite, em tempo real, bastando clicar em F5 (actualizar). Sugiro que deixem o navegador aberto na imagem e clicar F5 a cada 5 minutos, para se observar o efeito da rotação da Terra. Pode clicar-se em qualquer lugar do globo, e esse será o ponto central de observação.

17 de dezembro de 2008

Planisfério do CO2

Planisfério do CO2

Creio que veio publicado na revista VISÃO. Data?

Estatísticas simples para alunos

Não, não vou divulgar nenhuns dados estatísticos. Apenas relembrar da existência do site ALEA - Acção Local Estatística Aplicada, um projecto muito interessante e útil na divulgação e na desmistificação da estatística para os jovens. Ora, uma das secções da ALEA é precisamente a divulgação de números interessantes relativamente aos concelhos portugueses, tais como os concelhos com maior densidade populacional em 1991 e em 2001, entre alguns outros.



Outra das grandes utilidades da ALEA é a aplicação que permite a obtenção de alguns dados estatísticos mais básicos por NUTE 1, NUTE 2, NUTE 3, concelho e freguesia, nem sempre fáceis de obter (consegue-se através do INE mas o acesso nem sempre é o mais fácil). Acede-se através do link O meio envolvente.


Para informações estatísticas sobre os países lusófonos, há uma secção própria que tem, na hora, dados essenciais.


Para conhecer a realidade comparada de Portugal e Espanha está disponível para download a publicação "Península Ibérica em Números 2007", que tem como objectivos, apresentar a situação de Portugal e Espanha relativamente a um conjunto de indicadores e, por outro, mostrar a posição que cada um dos dois países ocupa no contexto da União Europeia, relativamente a alguns indicadores em áreas temáticas tão diversas como a tecnologia e o mercado de trabalho, passando pela educação e pelos transportes.


"Salvem os ricos"



Em jeito de resposta ao Alan Parkinson, aqui vai "Salvem os ricos (Save the rich)", na versão portuguesa do Band Aid (Do they know is Christmas?), glosando com a crise financeira mundial / subprime.

16 de dezembro de 2008

Provas do aquecimento global

Chegado por email.

Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil

A pedido do Kenny O'Donnell do Odblog, e esperando servir outros visitantes, aqui fica o link para o download do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, um software bastante útil pois permite vários tipos de consulta, de dezenas de indicadores sociais e económicos em diversos níveis geográficos (país, grandes regiões, Estados e municípios). As informações podem também ser visualizadas em tabelas, rankings, gráficos e mapas temáticos.

O Atlas permite ainda ao utilizador elaborar suas próprias tabelas e transformá-las em mapas, manipulando as configurações do mapa (número de classes, cores, método de criação de classes, etc) de acordo com as suas necessidades.

Mais informações sobre o Atlas, no PNUD Brasil, aqui.

Viagem de uma gota de água

A partir de uma ideia de Tony Cassidy, coloquei os meus alunos do 8º ano a escrever a estória da viagem de uma gota de água, desde as nuvens até ao mar. Em pares, com recurso aos computadores portáteis, forneci a cada grupo de alunos o modelo da apresentação para completarem na aula e enviarem para a disciplina "e-geografia" na plataforma Moodle da Escola.

Como prometido há umas semanas atrás, aqui estão dois dos muitos trabalhos das minhas 5 turmas do 8º ano, e os links para outros três exemplos recebidos.

View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: rios)

O balanço foi apenas satisfatório, não pelo entusiasmo dos alunos que foi muito, mas pelo facto de muitos alunos não terem sido capazes de inventar uma estória e ao mesmo tempo integrar os conteúdos da disciplina. Por isso a maior parte dos trabalhos, ainda que correspondesse ao solicitado na leitura das paisagens e dos elementos dos cursos de água, ficou longe de cumprir a outro objectivo. Algo que gostaria de ver melhorado no futuro.

View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: rios)

Outros exemplos de trabalhos podem ser vistos aqui, aqui e aqui. Uma estratégia a melhorar no futuro, alterando algumas imagens (a perspectiva nem sempre é a melhor). Confesso que o tempo disponível não permitiu mais.

15 de dezembro de 2008

Portugal em números

Pela informação que aparece em rodapé, este será um site credível, pois a ser verdade, os dados disponibilizados foram / são (?) obtidos a partir de "publicações oficiais do INE, OCDE, EUROSTAT, ESTADO PT. Todos os valores apresentados foram cuidadadosamente elaborados com base nas fontes referidas". Refiro-me ao "POR7UGAL - os melhores números que podemos ter", um site com estatísticas muito diversas e muito mas muito bem arrumadinhas para consulta, uma tarefa bastante facilitada se considerarmos utilizar o POR7UGAL nas aulas ou para trabalhos de grupo/pesquisa dos alunos.

Para além dos dados dinâmicos que nos vão surgindo nos diversos painéis temáticos, podemos aceder a uma gama de informações estatísticas com algum detalhe e interesse para fazer uma "radiografia" ao nosso país.


No painel de Economia, repare-se como, em plena crise, os lucros da banca evoluem de forma tão .... positiva.


No POR7UGAL encontramos também um painel de contadores mundiais para diversos temas. Uma sugestão de trabalho a propor aos alunos poderá ser, por exemplo, o registo do valor do número de nascimentos, em Portugal e no Mundo, a uma determinada hora, e um novo registo noutro dia, à mesma hora, para comparar os ritmos de crescimento, ou calcular projecções baseadas na evolução de vários dias. Será um exercício simples que apelará à interdisciplinaridade com Matemática.


Encontramos também em Links Globais um excelente directório de ligações para o instituto nacional de estatística de variadíssimos países, agrupados por continentes. Em alternativa, existe sempre o conhecido CIA WorldFactbook.


14 de dezembro de 2008

Trabalho "As minhas marcas"

Depois de andar muito tempo sem saber o que fazer ao cartoon enviado pela Emília Sande Lemos e já publicado aqui, resolvi finalmente solicitar aos alunos do 9º ano para fazerem o seu horário diário das marcas / produtos que utilizam. Tal implicava que os alunos reflectissem individualmente sobre toda a panóplia de produtos que diariamente consomem, bem como das marcas de que estão mais ou menos dependentes.

Todos seguiram o mesmo modelo à excepção da Joana Cabrita, do 9ºB, que me apresentou este trabalho muito bem concebido e que intitulou de "A corrida das marcas". Irrepreensível no conteúdo e graficamente delicioso. Dei nota máxima a este Trabalho. E por isso lhe quero dar aqui o merecido destaque.



Em breve colocarei aqui alguns dos trabalhos que recebi, os quais não conseguiram fugir ao modelo da proposta mas que nem por isso deixam de merecer destaque.

Da leitura de alguns trabalhos constatei que muitos dos alunos não se vestem, nem calçam de manhã, outros usam o telemóvel durante o dia inteiro e outros comem todos os dias no McDonalds (mesmo se o mais próximo da Lourinhã fica a 22 km!!). Bem sei que se tratou apenas de identificar a hora de almoço, mas não deixo de registar a associação feita (ou será antes o desejo?).

Questões sobre a avaliação

Un accidente costero
Miguel Ángel Santos Guerra
El Adarve

En la hermosa ciudad argentina de Mar del Plata impartí hace unas semanas una conferencia sobre evaluación educativa. Al terminar la sesión, una profesora se me acercó y me contó esta significativa y simpática anécdota. A su hijo (no sé de cuántos años) le pidieron en la clase que dibujase un accidente costero. El niño pintó una orilla de mar en la que se veía a dos personas, un adulto y un niño.

- ¿Qué accidente costero has pintado tú?, le preguntó el profesor, sorprendido por el dibujo.
- Un día que fuimos de excusión papá y yo a la orilla del mar. Y yo sufrí un accidente porque me caí y me hice daño en una pierna. Eso es un accidente costero.
Exacto. Un accidente costero.

La respuesta fue considerada errónea y fue calificada con un cero. Se trataba, sin embargo, de una respuesta lógica. Si el niño hubiera reproducido un gráfico visto en el libro de texto sin entender, por ejemplo, el concepto de cabo, es probable que hubiera tenido una valoración positiva.

La evaluación que hacemos en las aulas suele tener un acentuado componente memorístico. ¡Claro que es necesaria la memoria! No seré yo quien la condene. El ser humano está amasado de memoria. Pero, además de repetir, podemos comprender, pensar, analizar, comparar, opinar, crear. Si hiciéramos una relación de las tareas intelectuales que se pueden realizar en un aula, veríamos que la gama es amplia y diversa: memorizar (sin comprender), aprender algoritmos (es decir, los pasos), comprender, analizar, opinar, indagar, inventar…

Si le preguntamos a alguien de dónde a dónde van las tareas más potentes intelectualmente (todas ellas son importantes y necesarias, ya lo sé) es probable que nos diga que están clasificadas de menos a más. Pero si comprobamos qué tareas están más presentes en las evaluaciones, es probable que la clasificación esté invertida. De esta manera, con la forma de hacer evaluación estaríamos potenciando las tareas intelectualmente más pobres. No podemos olvidar que la evaluación condiciona todo el proceso de enseñanza aprendizaje. Porque los alumnos (y los padres y la sociedad) lo que demandan sobre todo no es el aprendizaje sino el aprobado.

Claro que cuando se piden respuestas de carácter repetitivo la corrección es más sencilla, más rápida y más segura. En caso de que haya reclamaciones, la justificación será mucho más contundente. "Lo tienes mal", y ya está. En caso de que los padres u otros agentes demanden explicaciones, la respuesta será muy simple: "Había que poner esto y ha puesto esto otro. O nada". El niño del accidente costero tiene que saber qué contenido semántico tiene esa expresión. Tiene que saber qué es un accidente costero. Pero ha razonado correctamente. Ha pensado por sí mismo, no se ha limitado a repetir de memoria una definición o un concepto que acaso no ha entendido.

Se han hecho investigaciones que demuestran que para que haya rigor en la corrección de ejercicios de ciencias harían falta, al menos, doce correctores. Se me dirá que la solución a un problema matemático tiene una sola interpretación correcta. No es así. Demos el mismo ejercicio a varios correctores.

- Uno califica con cero un ejercicio porque el alumno se olvidó de añadir kilogramos al número exacto de la respuesta.
- Otro, por ese olvido, sólo le resta unas décimas.
- Otro no dará por buena la solución porque no se alcanzó por el método explicado en el aula.
- Alguien tendrá muy en cuenta la expresión matemática.
- Hay quien dará mucho peso a la claridad de la letra o las faltas de ortografía.
Razones discutibles, pero lógicas. Hay otros factores que condicionan la calificación y que tienen poco que ver con la lógica (y menos con la ética)
- Perdió el equipo del que el profesor es un forofo empedernido.
- El evaluador tuvo una horrible discusión con pareja e inmediatamente se puso a corregir.
- El dolor de estómago que sufría mientras corregía los ejercicios era insoportable.
- Antes del ejercicio en cuestión había evaluado un trabajo sobresaliente.
- El alumno que ha hecho el ejercicio ha tenido un comportamiento inaceptable toda la semana.

En el caso de ejercicios de letras, para garantizar el rigor, harían falta más de cien correctores. El primer año que impartí docencia en Primaria, pedí a mis alumnos que contasen por escrito una historia. Uno de aquellos niños comenzó su redacción de la siguiente manera: "Aquella mañana el príncipe salió cabalgando en todas las direcciones". Me pareció una forma maravillosa de expresar una idea. Otro corrector podría haberle dicho que eso que había escrito era completamente imposible.

Dejo al margen una cadena de cuestiones más complejas e importantes: ¿Lo que se estudia es lo que más importa estudiar?, ¿se aprende con esos métodos?, ¿se sabe si se ha aprendido con esa forma de hacer evaluación?, ¿qué han aprendido por el hecho de haber intentado aprenderlo y evaluarlo de esa manera?…. No hay formas inequívocas de saber si se ha aprendido. Por eso debemos ser flexibles (no dogmáticos en la evaluación). Necesitamos saber lo que dicen y aquello que han querido decir. Necesitamos conocer qué es lo que realmente saben. Un accidente costero, efectivamente, puede ser una caída que un niño ha sufrido en la costa.:

En un interesante libro que acaba de publicar Philippe Perrenoud titulado "La evaluación de los alumnos", dice este destacado sociólogo suizo: "Cuando la evaluación se hace formativa, se transforma en una dimensión del acto de enseñar y de las situaciones didácticas. Es más fecundo pensarla en el marco de un enfoque global de los procesos de regulación de los aprendizajes y como componente de una situación y un dispositivo didácticos, más bien que como práctica evaluativa distinta". La evaluación de los alumnos ha de ser un camino que nos lleve a la mejora del proceso de enseñanza y aprendizaje.

Ainda será possível perdermo-nos?

The Lost Art of Getting Lost

September 18, 1994

Not long ago in the Adirondacks on the summit of Mount Marcy, New York's highest mountain, a wilderness ranger was taken aback when a hiker whipped out a cellular phone to call his office more than 300 miles away in Manhattan and report: "I'm not feeling well. I can't make it in to work today."

On the summit of Mount McKinley in Alaska, several years ago, Mark Fincher, a back-country ranger at Yosemite, saw a climber use a hand-held radio to place a phone call to Los Angeles. "It was the strangest thing I've ever confronted," Mr. Fincher said.

Less than a century ago, the naturalist John Muir wrote of riding an avalanche for miles into Yosemite Valley and later surviving on Mount Shasta one blizzardy November night by huddling next to one of the volcano's scalding steam fissures. Setting out with a blanket, some bags of food and a burro, he would wander the mountains for months on end, knowing that if he fell off a cliff or was eaten by a bear, well, that was part of the quest. High-Tech Hikers.

Muir was an important force in getting the Government to preserve bits and pieces of untamed land by establishing official wilderness areas. But high technology is rapidly ending the possibility of real solitude. Moreover, in the face of advanced mobile technologies, the very idea of wilderness, once one of the themes said to define the American spirit, is vanishing.

Wilderness is supposed to be a place where, compasses notwithstanding, there is always the possibility of getting lost, where one must pit one's wits against the elements to survive. Now the elements barely have a chance. A dazzling array of new technologies, including hand-held global positioning satellite receivers and computerized altimeters make it possible to know where you are within 300 feet. In many otherwise remote places, one can pick up a cellular telephone and call for directions. Soon fleets of communications satellites such as Motorola Corporation's Iridium system will permit one to make a telephone call -- or be beeped -- from anywhere on earth.

"A key reason the wilderness areas were set up was to provide solitude and an escape from technology," said Jay Watson, regional director for the Wilderness Society in California and Nevada. "It diminishes the value of wilderness to the human spirit if you're forever safe."

In the 1950's the sociologist David Riesman wrote in his book "The Lonely Crowd" that the death of community meant that one could be surrounded by people yet still be profoundly alone and isolated. Wireless communications technologies are turning his original vision inside out. With cellular phones and wireless E-mail, one can be physically alone yet still in the midst of a clamoring invisible crowd.

"The community has triumphed over the individual," said Michael Schrage, a research associate at the Sloan School of Management at the Massachusetts Institute of Technology and a technology columnist for The Los Angeles Times. "The idea of the frontier used to be a compelling American metaphor. Now it is irrelevant."

Some weekend mountaineers now seem to consider it an inalienable right to be rescued when they find themselves trapped in some mountain col. Search and rescue teams around the country say they are receiving calls for help on increasingly ubiquitous cellular telephones and walkie-talkies, even from hikers who have momentarily lost their way in the fog.

In Yosemite National Park there have already been a number of cellular telephone rescues. A woman hiking above the rim of the Yosemite Valley lost the trail near dark this summer and called the park search and rescue service. She seemed to be in a panic, and after failing to get her to describe her location, John Dill, a search and rescue officer, sent a helicopter to look for her. He said he was worried that she might walk the wrong direction and fall off a cliff. By listening for the helicopter and telling Mr. Dill in which direction it seemed to be flying, the woman was able to lead the rescuers to her.